Míldio, Oídio e Cocohonilhas Algodão, é para estas três doenças que a Estação de Avisos da Bairrada alerta os viticultores da região, em circular enviada no início do mês de Junho. No que respeita ao Míldio, este Aviso Agrícola acautela que as vinhas se encontram desprotegidas.
A confirmar-se a "instabilidade climática" prevista pelo Instituto de Meteorologia para o início do mês, a Estação de Avisos recomenda um tratamento, utilizando um produto de acção sistémica.
"Deve respeitar o número máximo de aplicações com fungicidas de acção sistémica, da mesma
família química, para evitar o aparecimento de fenómenos de resistência."
O Aviso Agrícola refere ainda que se tem verificado "a existência de alguns focos isolados de míldio" atribuídos à "aplicação de doses inferiores às recomendações ou a condições específicas das parcelas (por exemplo, humidades nocturnas." A Estação de Avisos da Bairrada aconselha os produtores a respeitarem as doses recomendadas, "pois as vinhas encontram-se em estado fenológico muito sensível."
Tratamento deve ser efectuado nas primeiras fases de desenvolvimento das cochonilhas
O conselho dado aos viticultores em relação ao Oídio é que devem "continuar a manter a cultura protegida até ao pintor." Mesmo quem tenha seguido a recomendação preconizada na última circular emitida pela Estação de Avisos da Bairrada, terá por estes dias a vinha desprotegida. É aconselhável " adicionar um anti-oídio à calda antimíldio."
Já no que diz respeito à praga Cochonilhas Algodão (ver imagem), a Estação de Avisos da Bairrada alerta ter observado a eclosão das larvas. Os sintomas manifestam-se através de "ferrujão", adultos ou larvas e a presença de formigas.
Quem tiver esta praga presente na vinha, " deve posicionar o tratamento enquanto as cochonilhas se encontram nestas primeiras fases de desenvolvimento, utilizando um insecticida à base de clorpirifos."
in: bairrada-wines.com
Sem comentários:
Enviar um comentário