O Aliança Underground Museum, a Aliança , os seus vinhos, o seu proprietário e a Bairrada são as figuras centrais do texto publicado ontem, dia 08 de Setembro, pela americana Global Post.
O texto assinado por Paul Ames tece largos elogios ao núcleo museológico inaugurado em Abril deste ano em Sangalhos (Anadia) e vem acompanhado de diversas fotos ilustrativas das belezas que o autor observou.
Paul Ames descreve a viagem através dos túneis que ligam os diferentes espaços expositivos, dando destaque às figuras em terracota com cerca de 1500 anos (provenientes da antiga cultura Bura-Asinda-Sika, do Níger), às peças de arte etnográfica africana e à escultura contemporânea do Zimbabué, sem esquecer as colecções de minerais e de fósseis aqui presentes. O texto faz ainda referência às peças de cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro ali expostas.
O autor não ficou indiferente também ao lugar de destaque que o espumante e as aguardentes têm. O objectivo deste espaço é afinal apelar aos cinco sentidos do visitante, "desde a sensação de frescura das caves", ao "som do canto Gregoriano difundido nas salas de exposição", até ao aroma das barricas, o contemplar da arte e a "degustação do espumante oferecido a todos os visitantes no final."
Bairrada tornada num ponto de referência a nível cultural
Quanto à importância deste espaço para a região onde está inserido, Paul Ames escreve que "a rural região da Bairrada, a Sul do Porto, é há muito famosa em Portugal pela qualidade dos seus vinhos e pelos restaurantes especializados no leitão assado, mas até ao momento em que Berardo decidiu fazer das caves da Aliança o local da sua mais recente aventura artística, não era exactamente um ponto cultural de referência."
O autor remata, acrescentando que agora os visitantes se multiplicam para ver as diferentes colecções distribuídas entre os milhões de garrafas e barricas ali guardadas.
O texto ontem publicado não se esgota na importância do Aliançça Undergound Museum, dando também destaque ao percurso de Joe Berardo e à sua colecção de arte, dividida por diferentes pontos do país.
Paul Ames apresenta um madeirense de 66 anos, que fez a sua fortuna na África do Sul, para onde emigrou no início dos anos 60, para fugir à pobreza, e que se confessa um "coleccionador compulsivo".
O artigo pode ser lido aqui .
in: bairrada-wines.com
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