Um vinho que é uma "mostra exemplar da terra onde nasceu", descreve Rui Falcão o Quinta das Bágeiras Garrafe
ira branco 2008, na Fugas do último sábado, dia 02. A referência aparece num artigo intitulado "autenticidade", onde este conhecido crítico de vinhos se refere à crescente tendência de um "sector enófilo que se afasta dos vinhos classificados como modernos, abeirando-se de um certo classicismo e proximidade com a natureza."O ponto de partida deste artigo é a modernidade versus tradição. Numa viagem desde os anos 80 até à actualidade, o autor elucida para as mudanças que o passar dos anos foi trazendo ao mundo do vinho para, no final, se confessar agradado com o "regresso a vinhos que descrevem de forma mais fidedigna o local de nascença, exsudando frescura e autenticidade em contraponto com aos vinhos mais inflamados e heróicos, mas a quem faltam referências geográficas e culturais."
O primeiro exemplo que Rui falcão dá de um destes vinhos é precisamente um Bairrada, o Quinta das Bágeiras Garrafeira branco. Este vinho "nascido de vinhas velhas" é apresentado como "um branco de série e sem artifícios barrocos, puro e cristalino, capaz de envelhecer em garrafa durante mais de duas décadas."
in: bairrada-wines.com
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