terça-feira, fevereiro 08, 2011

"Hora de Baco" veio à descoberta das Caves São João


"A Hora de Baco" esteve uma vez mais à descoberta da história e dos vinhos da Bairrada. O programa que a RTPN dedica aos néctares nacionais esteve desta feita à procura dos tesouros guardados nas Caves São João, em São João da Azenha (Anadia).
O resumo com que a emissão abriu não deixava de resto dúvidas quanto à importância da empresa (quase) centenária: "Esta semana, 'A Hora de Baco' está de visita a uma casa histórica da Bairrada, as Caves São João, para saber como estão vinhos como o Frei João e o Porta dos Cavaleiros, e para conhecer o tesouro de um milhão e meio de garrafas de vinhos velhos. Vamos saber também qual é o melhor vinho para acompanhar o famoso leitão assado."
Foi na companhia de Manuel José Costa, um dos responsáveis pela São João, que "A Hora de Baco" fez uma viagem no tempo, para recordar a história desta casa fundada em 1920 por três irmãos.
Aquela que é "uma das mais antigas empresas vitivinícolas em atividade na Bairrada", destaca a emissão, começou "por dedicar-se ao comércio de licores e vinhos do Porto". É na década de 30 do século passado que passa a "comercializar vinhos de mesa da Bairrada."
As Caves São João vão já na "terceira geração." A "história e a tradição" continuam a ser um aspeto de importância significativa para esta casa, mas com os olhos postos no presente.
"A caminho de um século de existência, as Caves São João investiram fortemente na modernização da adega, reestruturaram vinhedos e contrataram os serviços de um jovem enólogo, que tem ajudado a encher as velhas paredes de diplomas e medalhas que atestam a qualidade dos vinhos da casa."
 
"Garrafeira com maior número de garrafas de vinhos velhos"

E foi o próprio enólogo das Caves São João quem conduziu a equipa de "A Hora de Baco" pela "garrafeira com maior número de garrafas de vinhos velhos em Portugal", explicou José Carvalheira. São "mais de um milhão e meio de garrafas."
Aqui repousam vinhos tintos que remontam até à colheita de 1959. Mas também em vinhos brancos "seremos quase únicos em diversidade. Temos aqui vinhos desde os anos 60, até colheitas bem mais recentes."
A "capacidade de envelhecimento do vinho", a "estrutura tanínica" e a "influência atlântica no nosso clima" foram algumas das características dos néctares da região destacados pelo enólogo.
José Carvalheira deixou ainda algumas sugestões sobre a forma como devem ser servidos estes vinhos, desde a temperatura até à decantação. Não faltaram também sugestões de harmonizações, entre os vinhos velhos e as especialidades culinárias.
 
São João prepara-se para apresentar "Irmãos Unidos"

Quanto ao presente das Caves São João, José Carvalheira salienta as três marcas fortes da casa, o Frei João Reserva, o Porta dos Cavaleiros Reserva e o Caves São João Reserva. Destaque ainda para o "Poço do Lobo Reserva, que é uma marca mais recente, mas que hoje é a marca que colocamos mais acima."
Já entre as novidades que estão a preparar, surge o nome "Irmãos Unidos", um vinho com que esta casa pretende "ir de encontro ao gosto de um público mais jovem."
Recorde-se que o portfólio da São João é "constituído sobretudo pelos vinhos tranquilos e sobretudo pelos tintos". Já o volume de negócios dos espumantes anda na casa dos 10 por cento.
A fechar esta emissão de cerca de meia hora dedicada às Caves São João, foi a vez de Célia Alves, gerente, lembrar a presença desta casa no mercado externo, bem como os prémios que tem vindo a conquistar.
Destaque ainda para a coleção limitada de garrafas com que a São João comemora, entre 2010 e 2020, a chegada do seu centenário.
O programa emitido está disponível aqui

(texto escrito segundo o novo acordo ortográfico)

in: bairrada-wines.com

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