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quinta-feira, abril 29, 2010
São Domingos convida a degustar Volúpia
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José António Salvador (a)prova Maravilha da Bairrada
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Bairrada-wines.com aderiu à blogosfera
terça-feira, abril 27, 2010
Produtores portugueses e importadores russos interagem na Portuguese Market Week 2010
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Belgrado prova vinhos portugueses a 15 de Maio
Os agentes económicos nacionais têm a oportunidade de se associarem à visita do Ministro da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas, ao Mercado da Sérvia, no próximo dia 15 de Maio.
A sugestão é deixada pela ViniPortugal, atenta à "crescente importância dos mercados do Leste Europeu." O programa de actividades contempla uma visita à Feira Internacional de Agricultura de Novi Sad e uma sessão de seminários, a acontecer no Restaurante Zodiac, em Belgrado, onde cada agente económico poderá apresentar os seus vinhos. O programa prevê ainda um jantar com o Ministro e o Embaixador de Portugal na Sérvia.
A participação tem um custo de 950 euros por agente económico, valor que inclui a inscrição e os custos relativos a passagens aéreas e estada por duas noites, aplicáveis a um representante da empresa.
O número de inscrições é limitado e a ordem cronológica de inscrição será o critério tido em conta, pelo que a organização aconselha brevidade.
Os interessados em participar têm até à próxima quinta-feira, dia 29 de Abril, para se inscrever, devendo enviar a ficha de inscrição preenchida para catia.fonseca@viniportugal.pt. Deverão efectuar também até essa data o respectivo pagamento.
Mais informações podem ser obtidas junto de Cátia Fonseca ou Miguel Nora, através do e-mail catia.fonseca@viniportugal.pt, ou do telefone 261 339 950.
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Vinhos da Mealhada em destaque no Cartaxo
Os néctares e os produtores com o carimbo das 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada vão estar representados uma vez mais na Festa do Vinho do Cartaxo, entre os dias 29 de Abril e 02 de Maio.
À semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos o Município da Mealhada volta a marcar presença naquele certame, promovendo os néctares locais.
A Festa do Vinho do Cartaxo é organizada, desde 1988, pelo Município do Cartaxo. A iniciativa tem por objectivo fomentar a divulgação da qualidade da actividade vitivinícola do concelho em conjunto com as suas tradições gastronómicas, além de contribuir para o desenvolvimento das relações empresariais e comerciais.
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Vinhos Luís Pato postos à prova amanhã
A partir das 18H30 de amanhã, dia 27, Luís Pato conduz uma prova de vinhos com a marca do conhecido produtor, na Coisas do Arco do Vinho, em Lisboa. A acção tem duração prevista até às 20H00, sendo dirigida pelo próprio Luís Pato. Em destaque vão estar alguns espumantes e vinhos daquele que já foi apelidado como "o senhor Bairrada".
A prova vai contar com dois espumantes, o Maria Gomes 2009 e o Baga 2008 . O primeiro é feito partir das castas Gomes (90%) e Baga (10%) vinificada em Branco. Já o segundo é proveniente da primeira vindima das vinhas desta casta (Baga), na última semana de Agosto de 2008.
Também feito a partir da casta Baga, e posto à prova amanhã, é o vinho tinto Vinhas Velhas 2007, que apresenta uma graduação inferior a 13%.
A lista de néctares contempla ainda outro vinho tinto, o Vinha Formal 2008 . Trata-se de um vinho feito a partir da casta Touriga Nacional, crescida em solo argilo-calcário, que estagiou 15 meses em pipos de madeira de carvalho francês.
A fechar o "programa" está uma das novidades do produtor Luís Pato, o Abafado Molecular, nas suas três variedades. O Branco é feito com as castas Bical, Cerceal , Sercialinho e Baga. O rosado e o tinto são ambos 100% Baga.
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domingo, abril 25, 2010
Arte e vinhos casaram no Aliança Undeground Museum
"O futuro do nosso país depende de melhorarmos a cultura." Foi com base nesta convicção que Joe Berardo inaugurou no último sábado, dia 24, o Aliança Underground Museum, em Sangalhos (Anadia).
O comendador garantiu às muitas pessoas que ali se deslocaram, vindas de diferentes pontos do país, que a aposta na cultura é "a melhor maneira de atrair gente com dinheiro", dando como exemplo a aposta francesa neste sector.
Iniciativas que apostem "na qualidade", com vista a "transformar Portugal num centro turístico" para isso "podem contar comigo", assegurou Joe Berardo perante uma considerável plateia que fez fila para conhecer em primeira mão o mais recente espaço museológico com a assinatura do comendador.
O novo espaço expositivo vem juntar-se ao Museu Colecção Berardo (CCB), Sintra Museu de Arte Moderna e Museu Monte Palace (Madeira).
Na infra-estrutura de Sangalhos, a arte casa com outras vertentes culturais, como a gastronomia e o vinho, ou não estivéssemos na Bairrada. E "se é bom, as pessoas estão preparadas para desviar os carros das auto-estradas e vir", assegura Joe Berardo.
Já voltado para o secretário de Estado das Pescas e da Agricultura Luís Vieira, o comendador pediu que levasse uma "mensagem ao seu Governo para não se esquecer desta região e ajudar a promovê-la."
Vinho português deve afirmar-se "no mercado internacional pela diferença"
Um pedido ao secretário de Estado deixou também o presidente da Câmara Municipal de Anadia. Para que outros sigam o exemplo do comendador, é preciso "criar as infra-estruturas" que dotem esta terra de condições necessárias, alertou Litério Marques. O autarca pedia acessos mais atractivos para trazer os automóveis à região.
"Temos de criar condições no concelho, uma rede, para que se verifique o que de bom se faz nesta terra." Afinal "os produtores, os engarrafadores, os agricultores, gostam que vejam aquilo que fazem" e "a verdade é que a Bairrada evoluiu."
Visivelmente satisfeito com a aposta de "um empresário desta categoria" no concelho de Anadia o edil admitiu ainda que "terá encontrado outros locais que lhe davam mais ajuda, mas acho que escolheu bem."
Também o secretário de Estado se mostrou convicto que "investimentos desta natureza" prestigiam "não só a região, prestigiam o país." O Aliança Undergound Museum é afinal "um casamento feliz entre o vinho e a cultura", admitiu Estado Luís Vieira, lembrando que "o vinho é cultura."
Aquele responsável destacou em Sangalhos que "o vinho português é dos produtos de excelência da agricultura portuguesa" e que se deve "afirmar no mercado internacional pela diferença."
Este é um "sector prioritário" também para o Governo que recentemente definiu duas áreas de intervenção. Luís Vieira destacou, por um lado, a "substituição da vinha", lado a lado com "a promoção" dos néctares nacionais.
Exemplo deste interesse é a criação da marca Wines of Portugal. "É debaixo desta marca que todos os produtores irão para o mundo inteiro afirmar os seus vinhos."
Espaço corporiza "Arte, Vinho e Paixão"
O Aliança Underground Museum é um espaço museológico, sonhado pelo Comendador José Berardo quando visitou as caves da Aliança pela primeira vez. Cerca de "um quilómetro e meio" de área de cave estava desaproveitado, devido a alterações nos métodos de produção, explica o comendador.
A equipa da Aliança "trabalhou com o coração" para fazer nascer um undergound que "há dois meses atrás não existia." Aos esforços deles juntaram-se os de uma equipa vinda da Madeira para "compor a exposição."
O novo espaço "corporiza a grande epígrafe impulsionadora do nosso grupo vitivinícola ‘Arte, Vinho e Paixão'. Aliado a este conceito quisemos reactivar um espaço que se encontrava desactivado, atribuindo-lhe uma utilização de cariz cultural."
O resultado final é um museu que conta com sete colecções que relevam imaginários vários. O visitante é aqui convidado a um périplo pelas mais distintas colecções, num encontro de povos, lugares, crenças e culturas.
Linhas subterrâneas conduzem "passageiros" por diversas paragens
É através de diferentes túneis que se faz a ligação entre os diferentes espaços. O percurso traçado contempla cinco linhas distintas (Douro, Dão, Bairrada, Alentejo e Beiras), que conduzem os "passageiros" por cerca de três dezenas de pontos de paragem.
Alguns espaços são exclusivos de um tema cultural específico, noutros, arte e vinho convivem de forma harmoniosa.
Na zona dedicada à colecção arqueológica o visitante pode descobrir um conjunto de figuras em terracota com cerca de 1500 anos, provenientes da antiga cultura Bura-Asinda-Sika, do Níger, no continente africano.
Já na arte Etnográfica Africana encontra uma colecção composta por diversos objectos etnográficos. Aqui existem estátuas, máscaras, armas, artigos de prestígio, joalharia, utensílios de quotidiano, entre muitos outros, testemunhando a imaginação dos seus criadores e utilizadores.
A Escultura Contemporânea do Zimbabué é outro ponto de interesse do Aliança Undergorund Museum. Este acervo de escultura em pedra representa um novo género de arte criado numa situação de modernidade, no início da década de 1960. Reúne obras da primeira geração de artistas de Tengenenge, comunidade de escultores, que desde 1966 é parte integrante do movimento artístico. Ainda, em plena expansão, este movimento entrou já na sua terceira geração de artistas.
"Merece outra visita"
Uma colecção de minerais e uma de fósseis trazem ainda mais interesse ao núcleo. A primeira contempla um espólio composto por várias centenas de amostras minerais, provenientes na sua maioria do Brasil, dos estados do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Ametistas, calcites, moscovites, distenas, variedades de quartzo e turmalinas, são apenas alguns dos muitos exemplares que podemos encontrar nesta colecção.
Já a colecção de fósseis é um património paleontológico com mais de 20 milhões de anos, dos quais constam fósseis de rinocerontes, conchas, plantas, peixes, dentes, entre outros. Associadas a esta colecção estão largas dezenas de madeiras petrificadas provenientes da Argentina.
Quem aqui passa não consegue ficar indiferente também aos azulejos. São exemplares datados entre o século XVIII e a actualidade, quase todos de origem portuguesa, e francesa. Pertencem à maior colecção privada de azulejaria, que na sua totalidade abrange 500 anos do que viria a ser a forma de arte portuguesa por excelência.
A completar o espólio aqui disponível está a cerâmica das Caldas, do chamado Período Arcaico ao Pós-Bordaliano. Composta por peças raras e originais, reúne cerâmica tradicional do século XIX produzida pelos melhores ceramistas, tais como, Rafael Bordalo Pinheiro e Manuel Cipriano Gomes.
"Merece outra visita com calma" dizia uma das muitas pessoas que seguia Joe Berardo na primeira visita pública ao Aliança Underground Museum, conduzida pelo comendador.
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sábado, abril 24, 2010
Breve nota sobre a gastronomia da região.
Leitão assado no forno de lenha e Chanfana de cabra são duas das iguarias gastronómicas mais características da região. Para acompanhá-los não faltam em qualquer casa da região néctares produzidos na Bairrada.
Os peixes também não podiam aqui faltar, ou não fosse esta uma zona marcada pela proximidade marítima.
Já no que diz respeito à doçaria, as especialidades locais vão desde os ovos moles de Aveiro, aos pasteis e às queijadas de Tentúgal, sem esquecer os pastéis de Santa Clara, de Coimbra, ou a doçaria conventual do Lorvão.
Breve nota sobre os solos da região.
Variam entre solos argilosos, calcários e arenosos os terrenos predominantes nesta região vitivinícola. As vinhas destinadas à produção de produtos com a denominação "Bairrada" devem estar instaladas em solos "calcários pardos ou vermelhos", em "solos litólicos húmicos ou não húmicos", ou em podzóis de materiais arenáceos pouco consolidados", de acordo com o regulamento para a DOC Bairrada. Descurada não deve ser também a exposição aconselhável para a produção de vinhos de qualidade.
Breve nota sobre o clima da região.
A proximidade do Oceano Atlântico acaba por marcar o clima da região da Bairrada. Regista-se aqui um clima temperado. Os Invernos são frescos, longos e chuvosos. Já os Verões são quentes, mas suavizados de ventos de Oeste e de Noroeste, mais frequentes nas regiões junto ao mar
Destaque para "a grande amplitude térmica (diferença de temperatura entre o dia e a noite) na época do amadurecimento das uvas, chegando a impressionantes 20º C,". Tal pormenor, salienta a Comissão Vitivinícola da Bairrada, "sem dúvida alguma contribui para manter a acidez das frutas, dando grande frescor aos vinhos que delas resultam."
Breviário de castas utilizadas na região da Bairrada.
No conjunto, ou separadamente, devem representar um mínimo de 85% do encepamento, sendo que a casta Baga não deverá aqui representar menos de 50%. É ainda autorizada a Água Santa .
Nos vinhos brancos são recomendadas a Arinto , Bical , Cerceal Branco , Fernão Pires (Maria Gomes) e Rabo de Ovelha . No conjunto, ou separadamente, devem representar um mínimo de 85% do encepamento. É também permitida Chardonnay .
Já nos vinhos base para espumantes a legislação recomenda o uso de Arinto , Baga , Bical , Cerceal Branco , Fernão Pires (Maria Gomes) e Rabo de Ovelha , no conjunto ou separadamente, com um mínimo de encepamento de 85%. São também recomendadas a Alfrocheiro Preto , Bastardo , Camarate (Castelão Nacional) , Jaen , Rufete (Tinta Pinheira) , Touriga Nacional e Trincadeira Preta. São autorizadas ainda a Água Santa e Chardonnay
A fechar a lista de castas recomendadas, no caso das aguardentes bagaceiras, aparecem as autorizadas na laboração dos vinhos tintos e rosados.
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Bairrada, síntese breve da história da região.
A Bairrada já terá sido afinal no passado uma terra de passagem e de conquistas, de lutas entre cristãos e árabes, aquando da formação de Portugal e numa altura em que a capital do reino era Coimbra. Marco na história da região é ainda o combate contra os exércitos invasores de Napoleão, na serra do Bussaco.
Reflexo de todas as convulsões históricas, mas também factor de desenvolvimento económico na região é a actividade vitivinícola da Bairrada. Reza a história que já no século XIX, os viajantes vinham a estas paragens para degustarem as iguarias gastronómicas e báquicas. Mas a existência de vinhedos na Bairrada remonta a origens mais longínquas.É no século XII que D. Afonso Henriques autoriza a plantação de vinhas na região, a troco de uma parte do vinho produzido. Seis séculos depois, uma ordem do Marquês de Pombal determina o arranque de uma parte da vinha. Terá sido ainda no século XVIII, já no reinado de D. Maria I, que é autorizado novamente o plantio de cepas, permitindo o repovoamento na região.Quanto à origem da designação Bairrada, os eruditos entendem que está relacionada com as características do solo da região, onde o barro é um elemento predominante.Capítulo mais recente na história vitivinícola da Bairrada é o do reconhecimento legal da Região demarcada da Bairrada, em 1979. Viria a ser alterado em 1991. Para além dos vinhos tinto e branco "Bairrada" passam a ser reconhecidos o rosé e o espumante natural "Bairrada."
É de 1998 o decreto-lei que vem alargar a denominação de origem às aguardentes bagaceiras produzidas na região e actualizar o regulamento da Denominação de Origem Controlada (DOC) da região. O termo "Bairrada" pode ser hoje aplicado a vinhos brancos, rosados, tintos, espumantes e aguardentes bagaceiras, produzidos na respectiva área delimitada.Cabe à CVB - Comissão Vitivinícola da Bairrada fazer a certificação da DOC Bairrada. Entre as várias regras estipuladas, o documento determina que estes vinhos devem "provir de vinhas com pelo menos quatro anos de enxertia".Também o método tecnológico a utilizar nos vinhos espumantes Bairrada vem definido no diploma, com a opção pelo "método de fermentação clássica em garrafa."No que diz respeito aos métodos de vinificação para os vinhos brancos e rosados abrangidos por este decreto-lei, deverá ser utilizado o "método de ‘bica aberta' por prensagem directa das uvas ou massas desengaçadas ou maceração pelicular." O documento regula ainda que no caso dos vinhos tintos seja usado o "método de maceração clássica, ou seja, contacto prolongado do mosto com as partes sólidas durante a fase inicial da fermentação, ou método de maceração carbónica longa, ou seja, contacto das uvas inteiras com dióxido de carbono em recipiente fechado, seguido de extracção do mosto e fermentação em fase líquida."Para os vinhos base usados no espumante devem ser usados os métodos indicados para os vinhos brancos, rosados e tintos.Já as aguardentes bagaceiras terão de ser "destiladas em caldeiras tradicionais, a partir de bagaços fermentados frescos de uvas tintas, não ensilados, com eliminação das ‘cabeças' e ‘caudas' de destilação." Os mostos destinados à elaboração dos vinhos devem possuir um título alcoométrico volúmico natural mínimo de 10% vol., para vinhos espumantes e 11% vol., nos vinhos brancos, tintos e rosados.
O título alcoométrico volúmico mínimo das aguardentes bagaceiras está fixado nos 40% vol., contendo um teor de metanol máximo de 400 g/hl de álcool absoluto.
Uma portaria mais recente, de Abril de 2000, vem estabelecer os períodos mínimos de estágio para os vinhos com direito à denominação de origem "Bairrada." Se no caso dos vinhos tintos, brancos e rosados não existe qualquer período de estágio (podendo ser engarrafados e comercializados a partir da data de abertura da respectiva campanha vinícola), já os espumantes carecem de um período mínimo de nove meses de permanência nas instalações após a data do engarrafamento para poderem ser comercializados.