Há vinhos tintos Bairrada, há vinhos brancos Bairrada, há espumantes Bairrada, há castas da Bairrada, há produtores da Bairrada e ainda mais Bairrada no especial de 84 páginas da Fugas que o jornal Público publicou no último sábado, em parceria com a Revista de Vinhos.
A primeira referência à região surge logo nas primeiras páginas desta edição especial, num trabalho onde João Paulo Martins foi à procura de "20 belos tintos (por menos de dez euros)".
Encontrou um exemplo na Bairrada destes néctares que "nos podem surpreender e dar grandes momentos de prazer a menos de dez euros." O seleccionado é o Rol de Coisas Antigas Bairrada tinto 2008 , produzido por Manuel dos Santos Campolargo .
A nota explica que "as 'coisas antigas' são castas que nalguns casos caíram em desuso e que este produtor não quer deixar morrer." Quanto ao vinho em si, este conhecido crítico refere que o aroma "é de vinho fácil e elegante, com a fruta em bom plano. Também na boca se nota um perfil acessível e muito polivalente em termos gastronómicos." É recomendado para acompanhar pratos de carne.
O nome Campolargo volta a estar presente nesta publicação num trabalho sobre "castas portuguesas, sim ou não?". Carlos Campolargo assina um texto onde defende que "não só, mas também."
Este produtor-engarrafador explica que "o vinho é um produto historicamente situado, muda com a marcha do seu produtor e consumidor, o Homem." Entende por isso que "não há nacionais ou estrangeiras: as videiras são viajantes, emigrantes que tomaram características das terras onde se instalam de novo, do seu clima e do seu subsolo e, sobretudo, do vinhateiro que as cruzas com outras e as trata de forma diferente da origem."
Carlos Campolargo sublinha ainda que "dito isto, contudo, desafio alguém a provar mais afecto às ditas nacionais que o demonstrado no nosso Rol de Coisas Antigas." É afinal um vinho resultante de "sete castas plantadas separadamente, vindimadas no ponto exacto de maturação de cada uma, longamente maceradas e fermentadas em conjunto."
A primeira referência à região surge logo nas primeiras páginas desta edição especial, num trabalho onde João Paulo Martins foi à procura de "20 belos tintos (por menos de dez euros)".
Encontrou um exemplo na Bairrada destes néctares que "nos podem surpreender e dar grandes momentos de prazer a menos de dez euros." O seleccionado é o Rol de Coisas Antigas Bairrada tinto 2008 , produzido por Manuel dos Santos Campolargo .
A nota explica que "as 'coisas antigas' são castas que nalguns casos caíram em desuso e que este produtor não quer deixar morrer." Quanto ao vinho em si, este conhecido crítico refere que o aroma "é de vinho fácil e elegante, com a fruta em bom plano. Também na boca se nota um perfil acessível e muito polivalente em termos gastronómicos." É recomendado para acompanhar pratos de carne.
O nome Campolargo volta a estar presente nesta publicação num trabalho sobre "castas portuguesas, sim ou não?". Carlos Campolargo assina um texto onde defende que "não só, mas também."
Este produtor-engarrafador explica que "o vinho é um produto historicamente situado, muda com a marcha do seu produtor e consumidor, o Homem." Entende por isso que "não há nacionais ou estrangeiras: as videiras são viajantes, emigrantes que tomaram características das terras onde se instalam de novo, do seu clima e do seu subsolo e, sobretudo, do vinhateiro que as cruzas com outras e as trata de forma diferente da origem."
Carlos Campolargo sublinha ainda que "dito isto, contudo, desafio alguém a provar mais afecto às ditas nacionais que o demonstrado no nosso Rol de Coisas Antigas." É afinal um vinho resultante de "sete castas plantadas separadamente, vindimadas no ponto exacto de maturação de cada uma, longamente maceradas e fermentadas em conjunto."
Quatro "Bagas Fora de Série"
É uma casta bem característica da Bairrada que dá o mote a outro trabalho desta publicação. A Fugas foi descobrir que "afinal, a Baga tem friends", com os recém-apresentados Baga Friends.
São quatro páginas que a edição dedica a este grupo de produtores que se uniram para defender o prestígio da casta Baga. Mais do que conhecer cada um dos produtores envolvidos neste projecto, o trabalho explica os motivos desta união e apresenta algumas especificidades da casta Baga.
Esta é ainda uma oportunidade para conhecer "alguns Bagas Fora de Série." O Quinta das Bágeiras Garrafeira tinto 2005 , produzido por Mário Sérgio Alves Nuno é um deles. é apresentado como um "grande tinto, profundo, intenso, nervoso, e sólido, como muito poucos tintos do Mundo."
A segunda sugestão é o Sidónio Sousa Bairrada Garrafeira tinto 2005. Este vinho, "o último de uma vinha velha que já não existe", é "um grande tinto que preferirá consumir a partir de 2015."
E porque "Baga e Luís Pato são praticamente sinónimos e o prestígio internacional do produtor foi desde sempre assente nesta casta",a Fugas não poderia deixar de sugerir um vinho deste produtor da Bairrada. O escolhido é o Vinha Barrosa Bairrada tinto 2008.
A última das quatro sugestões nesta secção é o "k" Private Colection Bairrada Baga tinto 2005, produzido por Kompassus. É um vinho que "mostra o lado mais sensual da casta Baga, sem contudo lhe retirar o músculo, o nervo e o fabuloso carácter desta variedade."
Brancos da Bairrada que "combinam com o Inverno"
Rui Falcão foi nesta edição à procura de "brancos que combinam com o Inverno" e também encontrou três na Bairrada, na selecção que apresenta. Escolheu o Frei João Reserva branco 2009, o Encontro 1 2008 e o Quinta das Bágeiras Garrafeira 2008 para apresentar entre os vinhos "mais densos e encorpados, capazes de valorizar a cozinha pesada do Inverno."
O primeiro, produzido pelas Caves São João , é apresentado com um preço de venda ao público na casa dos nove euros. Rui Falcão encontrou um vinho que é "um bom branco em qualquer parte do mundo, com condições para poder viver mais de uma década em garrafa."
O segundo branco Bairrada, produzido pela Quinta do Encontro, tem um custo que se situa nos 20 euros. Trata-se de um "branco de Inverno que ganhará se bebido em c opo de tinto, onde poderá expressar melhor a sua dimensão."
A fechar os vinhos Bairrada neste guia de Compras está "um dos melhores brancos portugueses", o Quinta das Bágeiras Garrafeira 2008, produzido por Mário Sérgio Alves Nuno.
Na nota de prova, este Bairrada recebe rasgados elogios. "É um branco sério e sem artifícios barrocos, rigoroso e de compasso tranquilo, puro e cristalino, capaz de envelhecer em garrafa durante mais de duas décadas." Resume apresentando "um vinho incomparável e irreproduzível." O preço ronda os 12 euros.
Um exemplo no berço dos espumantes
As referências à Bairrada encerram com outro trabalho de Rui Falcão dedicado aos espumantes. O Quinta dos Abibes Arinto & Baga Extra bruto 2008 , produzido pela Quinta dos Abibes , é aqui o representante da Bairrada, a região onde afinal "os primeiros espumantes nacionais nasceram, numa história longa que nu nca se perdeu."
A nota deste vinho, produzido por uma casa jovem mas que conseguiu "captar a verdadeira essência dos vinhos espumantes", apresenta um "bom espumante da Bairrada, seguro de si, capaz de acompanhar uma refeição, da entrada à saída."
O preço situa-se nos oito euros.
É uma casta bem característica da Bairrada que dá o mote a outro trabalho desta publicação. A Fugas foi descobrir que "afinal, a Baga tem friends", com os recém-apresentados Baga Friends.
São quatro páginas que a edição dedica a este grupo de produtores que se uniram para defender o prestígio da casta Baga. Mais do que conhecer cada um dos produtores envolvidos neste projecto, o trabalho explica os motivos desta união e apresenta algumas especificidades da casta Baga.
Esta é ainda uma oportunidade para conhecer "alguns Bagas Fora de Série." O Quinta das Bágeiras Garrafeira tinto 2005 , produzido por Mário Sérgio Alves Nuno é um deles. é apresentado como um "grande tinto, profundo, intenso, nervoso, e sólido, como muito poucos tintos do Mundo."
A segunda sugestão é o Sidónio Sousa Bairrada Garrafeira tinto 2005. Este vinho, "o último de uma vinha velha que já não existe", é "um grande tinto que preferirá consumir a partir de 2015."
E porque "Baga e Luís Pato são praticamente sinónimos e o prestígio internacional do produtor foi desde sempre assente nesta casta",a Fugas não poderia deixar de sugerir um vinho deste produtor da Bairrada. O escolhido é o Vinha Barrosa Bairrada tinto 2008.
A última das quatro sugestões nesta secção é o "k" Private Colection Bairrada Baga tinto 2005, produzido por Kompassus. É um vinho que "mostra o lado mais sensual da casta Baga, sem contudo lhe retirar o músculo, o nervo e o fabuloso carácter desta variedade."
Brancos da Bairrada que "combinam com o Inverno"
Rui Falcão foi nesta edição à procura de "brancos que combinam com o Inverno" e também encontrou três na Bairrada, na selecção que apresenta. Escolheu o Frei João Reserva branco 2009, o Encontro 1 2008 e o Quinta das Bágeiras Garrafeira 2008 para apresentar entre os vinhos "mais densos e encorpados, capazes de valorizar a cozinha pesada do Inverno."
O primeiro, produzido pelas Caves São João , é apresentado com um preço de venda ao público na casa dos nove euros. Rui Falcão encontrou um vinho que é "um bom branco em qualquer parte do mundo, com condições para poder viver mais de uma década em garrafa."
O segundo branco Bairrada, produzido pela Quinta do Encontro, tem um custo que se situa nos 20 euros. Trata-se de um "branco de Inverno que ganhará se bebido em c opo de tinto, onde poderá expressar melhor a sua dimensão."
A fechar os vinhos Bairrada neste guia de Compras está "um dos melhores brancos portugueses", o Quinta das Bágeiras Garrafeira 2008, produzido por Mário Sérgio Alves Nuno.
Na nota de prova, este Bairrada recebe rasgados elogios. "É um branco sério e sem artifícios barrocos, rigoroso e de compasso tranquilo, puro e cristalino, capaz de envelhecer em garrafa durante mais de duas décadas." Resume apresentando "um vinho incomparável e irreproduzível." O preço ronda os 12 euros.
Um exemplo no berço dos espumantes
As referências à Bairrada encerram com outro trabalho de Rui Falcão dedicado aos espumantes. O Quinta dos Abibes Arinto & Baga Extra bruto 2008 , produzido pela Quinta dos Abibes , é aqui o representante da Bairrada, a região onde afinal "os primeiros espumantes nacionais nasceram, numa história longa que nu nca se perdeu."
A nota deste vinho, produzido por uma casa jovem mas que conseguiu "captar a verdadeira essência dos vinhos espumantes", apresenta um "bom espumante da Bairrada, seguro de si, capaz de acompanhar uma refeição, da entrada à saída."
O preço situa-se nos oito euros.
in: bairrada-wines.com